segunda-feira, 6 de junho de 2011

O segredo das borboletas



 
Hoje é um dia daqueles em que eu só queria ser uma borboleta, em que meu mundo aqui fica sem sentido e eu preciso poder voar, preciso aprender que a felicidade pode estar onde eu quiser que ela esteja. E que se eu me imaginar uma lagarta eu posso me arrastar pelo chão sem me sujar e me sentir muito melhor do que quando estou de pé.
Talvez nesses dias como hoje eu só precise sorrir um pouco e ver que conseguimos nos divertir até nos piores momentos, e tenho que levar isso comigo, pois são desses dias (em que estamos nos sentindo uma borboleta) que tiramos forças para continuar o resto de nossas vidas.
Nesses dias não temos que estar sozinhos, podemos nos juntar a quem também deseja voar e construir uma força ainda maior, uma força que vem de sonhos, sorrisos, brincadeiras, e até de caídas; pois é quando caímos que ganhamos mais força para levantar e tentar outra vez.
Com um dia, porque um dia é tudo o que elas têm, um dia, para poder voar e experimentar cada pedaço da experiência de ser uma borboleta, um dia para aprender o que nós demoramos meses aprendendo, aprender a andar, a voar, a comer a fazer tudo o que precisar quando precisar. Ter de conviver com outras borboletas que também nasceram hoje, ou há horas atrás. E ela faz isso sozinha, ela não pede ajuda a ninguém, se ela consegue ser feliz com UM DIA porque alguns de nós não conseguimos com uma vida inteira? Será que estamos fazendo errado, em que parte estamos errando? Será que um dia conseguiremos descobrir o segredo das borboletas?